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quarta-feira, 22 de maio de 2013

DIPLOMA A PEDRO RAIMUNDO

Diploma concedido pela Rádio Nacional a Pedro Raimundo, assegurando-lhe o título de aspirante daquela emissora, em 22 de dezembro de 1954, no Rio de Janeiro. Arquivo deste site

Pedro Raimundo – Adeus Mariana


Pedro Raimundo – Adeus Mariana

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Acima a capa do relançamento pelo selo Phonodisc, do ano de 1977.
Acima as capas do original foi lançado em 1968 pelo selo Musicolor, enviadas posteriormente pelo Zé Lima, de Niteroi – RJ.
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“Pedro Raimundo nasceu em 29/06/1906, em Imaruí – SC.
Compositor. Cantor. Instrumentista. Sanfoneiro. Nasceu em berço pobre, e seu pai, João Felisberto, era pescador e sanfoneiro. Aos 8 anos começou a tocar sanfona. Até os 17, trabalhou como pescador. Trabalhou na Estrada de Ferro Esplanada-Rio Deserto, em Santa Catarina. Em 1929, mudou-se para Porto Alegre, onde trabalhou como condutor de bondes, inspetor de tráfego, guarda-freios, maquinista de usina, balconista e oleiro. Foi também chaveiro da estrada de ferro D. Teresa Cristina, onde foi vítima de um acidente que lhe deixou um defeito na mão, o que, entretanto, não o impediu de tornar-se um dos mais brilhantes sanfoneiros do Brasil.” (Fonte)
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“Sua descontração e exuberância valeram-lhe o slogan de O gaúcho alegre do rádio: alternava, em suas apresentações, músicas alegres com outras sentimentais. Foi o primeiro artista típico gaúcho a alcançar fama nacional. Apresentava-se com bombachas, lenço no pescoço, botas, esporas, chapéu e guaiaca. Percebendo a aceitação do seu traje regional, Luiz Gonzaga sentiu-se estimulado a apresentar-se como sertanejo nordestino.” (Fonte)
Destaque para “Escadaria”, na versão de seu compositor.
Pedro Raimundo – Adeus Mariana
1968 – Musicolor
01. Adeus Mariana (Pedro Raimundo)
02. Saudade de Laguna (Pedro Raimundo)
03. Gaúcho Largado (Pedro Raimundo)
04. Escadaria (Pedro Raimundo)
05. Sanfoninha Velha Amiga (Pedro Raimundo)
06. Prece (Pedro Raimundo)
07. Na Casa do Zebedeu (Pedro Raimundo)
08. Mágoas de Amor (Pedro Raimundo)
09. Se Deus Quiser (Pedro Raimundo)
10. Chico da Ronda (Pedro Raimundo)
11. Meu Coração Te Fala (Pedro Raimundo)
12. Oriental (Pedro Raimundo)
Para baixar esse disco, clique aqui.

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PEDRO RAIMUNDO


                                                          PEDRO RAIMUNDO 




Pedro Raimundo. Arquivo deste site.


Pedro Raimundo. Arquivo deste site.


Certificado Militar de Pedro Raimundo. Arquivo deste site.


Pedro Raimundo. Arquivo deste site.


Pedro Raimundo. Arquivo deste site.


Pedro Raimundo. Arquivo deste site.


Pedro Raimundo. Arquivo deste site.





O gaúcho que inspirou o rei do baião


O gaúcho que inspirou o rei do baião
Graziana Fraga dos Santos

Aproveitando as comemorações da Semana Farroupilha, contaremos um “causo” a respeito da música regionalista brasileira que liga a figura do gaúcho, representado por um catarinense e o rei do baião.
Conta-se que Luiz Gonzaga iniciou sua carreira cantando e compondo choro em casas noturnas, vestido de terno e que, quando conheceu Pedro Raimundo na rádio, começou a compor seu personagem.
Pedro Raimundo, catarinense, compositor de “Adeus Mariana” cantava vestido de gaúcho. Sua descontração e exuberância valeram-lhe o slogan de O gaúcho alegre do rádio: alternava, em suas apresentações, músicas alegres com outras sentimentais. Foi o primeiro artista típico gaúcho a alcançar fama nacional. Apresentava-se com bombachas, lenço no pescoço, botas, esporas, chapéu e guaiaca.
Quando Luiz Gonzaga viu a apresentação de Pedro Raimundo disse sentir-se nu. Foi então que rei do baião, percebendo a aceitação da figura regional, colocou o chapéu do lampião e formou seu grupo: ele tocando sanfona, mais dois que tocavam o triangulo e a zabumba, lançando uma música que ensinava dançar o baião.
Esta história curiosa mostra o quanto a cultura gaúcha é forte e sobrevive até hoje. Um gaúcho ligado às tradições, sempre terá orgulho de vestir-se como gaúcho e manter sua cultura viva. Como o exemplo de sempre cantar o Hino Rio-Grandense após o brasileiro, ato destacado por muitas pessoas de outras regiões do país.
Por isso, que todo ano, durante o mês de setembro, milhares de pessoas ligadas às tradições gaúchas reúnem-se no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, para lembrarem a Revolução Farroupilha e manter acesa a chama Farroupilha.