Total de visualizações de página

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Breve Histórico de Jayme Caetano Braun


Breve Histórico de Jayme Caetano Braun




Jayme Caetano Braun
-poeta e payador-
















ESCLARECIMENTO

Antes de começar uma obra, procuro sempre fazer o histórico do homenageado; aqui no caso, fiz com muita alegria, pois além de ser grande admirador de Jayme Caetano Braun, sou primo de 3ºgrau dele (quando o vivente é bom, a gente puxa parentesco até o 5º grau). Não sou e nem tenho pretensões de ser historiador. Um dos objetivos de estar divulgando esse histórico é de corrigir vários erros existentes na internet, sobre a vida do poeta. Um dos erros é de que sua mãe era uma "chirua bugra", na verdade sua mãe, D. Euclides Ramos Caetano, era filha de produtores rurais da Timbaúva(veja foto abaixo) outro é sobre o local de seu nascimento. SOLICITO àqueles que queiram usar as informações deste histórico, que não se esqueçam de citarem os créditos; neste trabalho entrevistei várias pessoas e tenho documentos e certidões de nascimento, casamento e morte, para provar o que aqui está escrito. Nesse trabalho de pesquisa, tive o auxílio da D. Gelsa Ramos de Moraes, prima-irmã do Jayme, poetisa e payadora do mais alto nível, pessoa que tinha estreita relação com o poeta. E para finalizar com chave de ouro, a revisão final deste simples histórico foi feita na data de 10 de fevereiro de 2009, pela D. Aurora(Bréa)Ramos Braun, viúva do homenageado.





Jayme Caetano Braun

Poeta, tradicionalista, declamador e payador (do castelhano, lê-se pajador: poeta que faz versos de improviso com temática muito próxima a milonga)
Símbolo maior da poesia gauchesca; especializou-se em décimas (poemas com estrofes de 10 versos).
Em seus versos retratou, com conhecimento de causa, os hábitos costumes e vicissitudes do homem campeiro do sul do Brasil.
O peão de estância, o gaúcho andarilho, o índio missioneiro e muitas outras figuras regionais ganharam vida em seus poemas.
A formação dos Sete Povos das Missões, a epopéia farroupilha, foram alguns dos seus muitos temas.
Eterno filósofo galponeiro, em suas reflexões, buscou as respostas da existência na visão do homem simples.
Sua temática ia da raiz às estrelas, sendo ao mesmo tempo regional e universal; seus versos mescla de história, costumes e atualidades, exaltaram a vida do homem excluído, pobre e oprimido.
Deixou sua obra imortalizada em vários livros e discos. Sendo considerado pelo meto tradicionalista, como referência gauchesca da essência riograndense.

Biografia

Livros: - Galpão de Estância (1954)
- De Fogão em Fogão (1958)
- Potreiro de Guaxos (1965)
- Bota De Garrão (1966)
- Brasil Grande do Sul (1966)
- Paisagens Perdidas (1966)
- Vocabulário Pampeano – Pátria, Fogões e Legendas (1987)
- Payador e Troveiro (1990)
- Antologia Poética: 50 anos de poesia (1996)
- Payada Cantares(2003)(obs:Resgate do acervo de Jayme)

Discos

- Payador – pampa e guitarra de Noel Guarany (convidado especial) (1974)
- Payadas (1984)
- A volta do payador (1984)
- Troncos Missioneiros (juntamente com Noel Guarany, Cenair Maicá e Pedro Ortaça) (1987)
- Poemas Gaúchos (1993)
- Payadas (1993)
- Paisagens Perdidas (1994)
- Jayme Caetano Braun (1996)
- Acervo Gaúcho (1998)
- Êxitos 1 (1999)
- Payada, Memória & Tempo (2006)(obs:Resgate do acervo de Jayme)
- Payada, Memória & Tempo Vol. 2 (2008)(obs:Resgate do acervo de Jayme)
- A Volta do Farrapo (2008)(obs:Resgate do acervo de Jayme) 

Histórico

Nome completo: Jayme Guilherme Caetano Braun

Nome mãe: Euclides Ramos Caetano Braun

Nome pai: João Aloysio Thiesen Braun

Avós maternos: Aníbal Antônio Souza Caetano e Florinda Ramos Caetano

Avós paternos: Jacob Braun e Guilhermina Thiesen Braun

Nascido em 30 de Janeiro de 1924 às 8:30 na fazenda Santa Catarina de seu avô materno (Aníbal Caetano) na localidade da Timbaúva (Na época 3° Distrito de São Luiz Gonzaga) hoje município de Bossoroca.

Irmãos: Maria Florinda, Terezinha, Judite, Zélia e Pedro Canísio. (Jayme foi o 2° filho do casal Braun)



Pais do Jayme: Sr. João Aloysio Braun e D. Euclides Ramos Caetano
 

Pais

Era filho do casal João Aloysio Thiesen Braun e Euclides Ramos Caetano. 
Seu pai era filho de imigrantes alemães, professor e diretor do colégio elementar Pinheiro Machado; respeitado nas comunidades por onde passou (foi delegado de educação nas cidades de Santa Cruz e Passo Fundo). 
Sua mãe era filha de família tradicional pecuarista, da localidade chamada Timbaúva (Antigo 3° Distrito de São Luiz Gonzaga, hoje município de Bossoroca). 
Sobre seu pai, Jayme descreve a grande admiração que sentia por ele na emocionante poesia “Oferta” (Livro: De Fogão em Fogão). 
De sua mãe, precisamente, herdou a veia poética; sua avó maternaFlorinda Ramos Caetano, irmã do poeta e coronel revolucionário Laurindo Ramos, dominava o verso de improviso e recitava seus poemas no ambiente familiar criando forte estrutura poética que Jayme veio a conviver e herdar mais tarde.

Nascimento
O casal João Aloysio e Euclides, após casarem em São Luiz no ano de 1920, passaram a residir na Avenida Senador Pinheiro Machado n° 1934 em frente à antiga Praça da Lagoa (Atual Praça Cícero Cavalheiro). 

Em Janeiro de 1924 o casal Braun, como de costume, foi passar as férias escolares na Timbaúva, na fazenda Santa Catarina de propriedade do avô materno de Jayme, Sr. Aníbal Caetano. 
Nesta feita havia motivo maior para a ida até a localidade da Timbaúva... Dona Euclides Ramos Braun, grávida, confiava muito na parteira daquela localidade: Dona Antônia.
Em 30 de janeiro de 1924 num quarto junto a sala veio ao mundo, por intermédio de Dona Antônia, o Poeta Maior: Jayme Caetano Braun. 
Permanecendo na fazenda durante todo o período de resguardo até o retorno de sua mãe para a casa em São Luiz. 
Poucos dias após seu nascimento, Jayme foi registrado no posto designado em Bossoroca (na época 3° Distrito de São Luiz Gonzaga) onde consta como declarante o Senhor Anajande Ramos Ribeiro e que o casal Braun estava a passeio no Distrito. N° do registro de nascimento: n° A-6; folha n° 16, n° ordem 21; data 07/02/1924.

Infância

Cresceu o menino nas imediações da velha Praça da Lagoa. 

A missioneira São Luiz Gonzaga com sua riqueza histórica aos poucos ia sendo descoberta pelo olhar atento do pequeno poeta. 
Desde tenra idade conviveu com a vida rural nas fazendas e esse convívio (que procurou manter por toda a vida) foi armazenando na alma do payador, o riquíssimo conteúdo emotivo que serviu de espinha dorsal para suas poesias.

Adolescência

A família Braun, devido à transferência de Sr. João Aloysio, mudou-se para Cruz Alta em 1938 onde foi diretor de escola. 

Em 1939 foram para Santa Cruz do Sul, com o Senhor Braun sendo delegado de ensino. 
De 1940 até 1942, seu pai assumiu cargo de delegado de ensino em Passo Fundo. 
Retornaram para Cruz Alta, lá seu pai se aposentou e faleceu. 
Após a morte de seu pai a família passou a residir em Porto Alegre, Jayme retornou às Missões, vindo a morar na fazenda Santa Terezinha (Timbaúva) de propriedade de seu tio materno Danton Victorino Ramos, a quem considerava como seu segundo pai. 
Ficou lá até se casar.
Jayme, com seus pais e irmãos.

Casamento

Casou-se com Nilda Aquino Jardim, filha de Rivadavia Romeiro Jardim e Faustina Aquino Jardim, no dia 20 de dezembro de 1947. 

Passou a morar na fazenda Piraju de propriedade de seu sogro, permanecendo lá pouco mais de um ano, indo morar posteriormente perto dali, na Serrinha (Vila Distrito de São Luiz Gonzaga) naquela localidade possuiu um autêntico bolicho de campanha (a sua casa era nos fundos do bolicho) onde ocorriam rodadas de poesia e música até tarde da noite. 
Sobre essas tertúlias lembra Sr. Ataliba dos Santos (na época era jovem ajudante no bolicho): “O Jayme quando inspirado ficava, às vezes, olhando para um palito de fósforo entre os dedos (com som de violão sendo dedilhado ao fundo) e as payadas brotavam magicamente”. 
Permaneceu “bolicheando” por quase dois anos, depois passou a residir na cidade (São Luiz) na Rua Marechal Floriano (fundos hospital de caridade) ali nasceram seus dois filhos: Marco Antonio Jardim Braun e José Raymundo Jardim Braun.

Vida profissional e política

Após sua experiência como bolicheiro, começou em 1945 a participar de campanhas políticas (daqueles ao qual ele admirava) como payador. 

Seu poema “O Petiço de São Borja” referente a Getúlio Vargas foi publicado na época em revistas e jornais do país. 
Participou na campanha de seu tio materno Ruy Ramos com o poema “O Mouro do Alegrete”. 
Nos anos seguintes participou nas campanhas de Leonel Brizola, João Goulart e Egídio Michaelsen. 
Na campanha de Ruy Ramos a deputado federal, apresentava um programa radiofônico na radio São Luiz; contratado pelo seu outro tio Danton Ramos, para divulgar a candidatura de Ruy. Devido ao sucesso, obtido em grande parte pelos seus versos de improviso, o programa teve continuidade. 
Em 1948 iniciou o programa, na mesma radio, chamado “Galpão de Estância” (existente até os dias atuais) juntamente com Dangremon Flores e Darci Fagundes. Deste nome veio a surgir mais tarde o 1° CTG em São Luiz Gonzaga chamado CTG Galpão de Estância.

Incentivado e apoiado por Ruy Ramos concorreu a deputado estadual pelo PTB no ano de 1959, não alcançando votação suficiente. Esta passagem política lhe trouxe mágoas que o acompanharam por muito tempo (vide poema abaixo "Bilhete a João Vargas").

Em 1959 a convite de Ruy Ramos passou a residir em Porto Alegre onde ingressou na biblioteca pública do estado, ocupando o cargo de diretor até final de 1963. 
Depois foi para o IPASE (Instituto de Pensões e aposentadoria dos Servidores do Estado) onde ficou até se aposentar.

Em 1973 participa do programa semanal Brasil Grande do Sul, na Radio Guaíba, durante 15 anos.

Os direitos autorais de seus vários livros e discos serviram como complemento de renda, pois o poeta, como muitos que trabalham com a arte, enriqueceram mais a alma do que os bolsos.

Segundo Casamento

Separou-se de sua 1° esposa Sra. Nilda Jardim em 11/07/88 divorciando-se em 26/06/95.
Casou-se com Sra. Aurora de Souza Ramos (Bréa) em 1° de setembro de 1995 na cidade de Porto Alegre. Teve um enteado: Marcelo Bianchi; da união com Aurora Ramos nasceu seu filho caçula: Cristiano Ramos Braun.


Saúde
A sua saúde foi abalada em muitas situações: quatro pontes de safena, angústias, desilusões e fortes depressões.
Várias situações no decorrer de sua emotiva existência colaboraram para o surgimento de seus problemas de saúde: com o passar do tempo conseguiu superar o pouco caso que faziam de sua obra, assim como as críticas que muitas vezes recebeu; mas no início quando nas suas primeiras poesias, foi o desestímulo (por parte de alguns) um adversário forte de ser superado.
Outro fator foi a decepção no pleito da candidatura a deputado estadual em 1959 quando sua mensagem não foi compreendida pelo seu próprio povo; sobre esse fato, ele mesmo diz na poesia feita ao seu grande amigo João Vargas do Alegrete de título Bilhete ao João Vargas do Alegrete.

Abaixo trecho dela:

“Bilhete ao João Vargas"
...Fiz o que o gaúcho faz,
Sem admitir pretexto
E fui – como gato a cabresto,
“Só nas patinhas de trás”,
Tu sabes – na santa paz
Que o gaúcho não morreu,
Mas na terra onde nasceu
-Até periga a verdade,
Quando eu gritei: Liberdade!
Só o eco me respondeu... ”


E por fim, talvez o que mais tenha despedaçado o coração do poeta tenha sido a dor pela perda de seu filho primogênito, Marco Antonio aos 30 e poucos anos de idade por abalos no sistema nervoso. 


Morte
Faleceu no dia 8 de julho de 1999 às 5 horas e 30 minutos, aos 75 anos de idade, na clínica São José em Porto Alegre, vítima de complicações cardiovasculares. O corpo foi velado às 17 horas no Salão Nobre Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, sede do governo estadual gaúcho; foi enterrado no cemitério João XXIII em Porto Alegre. 

Curiosidades
(algumas, retiradas dos jornais que prestaram homenagens no dia de sua morte)

- Seus primeiros poemas foram publicados em 1943, no jornal A Notícia de São Luiz Gonzaga, assim como seu 1° Livro Galpão de Estância, em 1954.
- Seus ídolos na poesia foram: Laurindo Ramos (tio avô); Balbuino Marques da Rocha; João Vargas do Alegrete; Juca Ruivo e os insuperáveis Athaualpa Yupanki e José Hernandez (Martin Fierro).
- Foi um dos fundadores do CTG Galpão de Estância de São Luiz Gonzaga.
- Foi um dos fundadores do conselho coordenador do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), sendo presidente em 1959.
- Foi um dos fundadores da Estância da Poesia Crioula, grupo de poetas tradicionalistas que se reuniram no final dos anos 50.
- Considerado, juntamente com Noel Guarany, Cenair Maicá e Pedro Ortaça um dos “Troncos Missioneiros” fundadores do estilo musical chamado: Missioneiro; marca registrada da região das missões e do Rio Grande do Sul.
- Na infância, juventude e também na maturidade (sempre que possível) passava suas férias nas fazendas de seu avô Aníbal Caetano ou de seu tio Danton Ramos.
- Sonhava fazer medicina, sem terminar o ensino médio, tornou-se um especialista em remédios caseiros. Dizia que todo missioneiro tinha a obrigação de ser um curandeiro.
- Para alguns era considerado um artista polêmico, genioso, pois era radical ao defender seu ponto de vista. Dizia o que tinha que dizer; gostassem ou não.
- Certa feita ao ser comparado a um corvo, devido a seu gosto por roupas escuras, respondeu: “O corvo é uma ave higiênica, que limpa todos os campos”.
- Seu ultimo CD: Êxitos 1 (lançado dias após sua morte) estava pronto com mais de ano de antecedência; o lançamento havia sido adiado (a seu pedido) pois queria estar em melhores condições de saúde.
- Dentre seus companheiros e parceiros musicais destacam-se: Noel Guarany, Cenair Maicá, Pedro Ortaça, Lucio Yanel, Glênio Fagundes, Chaloy Jara e Gilberto Monteiro.
- Recebeu ao longo de sua carreira inúmera premiação e homenagens: destaque especial no prêmio Açoriano de Música (1997), troféu Simões Lopes Neto, maior honraria concedida pelo Governador do estado (1997), Troféu Laçador de Ouro (1997).
- Foi instituído em sua homenagem, na data de seu aniversário, 30 de Janeiro, o “Dia do Payador” com lei estadual de N° 11.676/01 de autoria do Deputado estadual João Luiz Vargas.
- Os Dois Lenços: devido à grande admiração por seu tio avô Laurindo Ramos, poeta e Coronel chimango da revolução de 1923 e 1924 e por influencia de seu tio Ruy Ramos, começou a usar o lenço branco, sendo apelidado desde moço de “chimango”. Muito mais tarde, na sua maturidade, ao morar em Porto Alegre, capital política dos gaúchos, passou a usar o lenço colorado.
-Era torcedor gremista, mas nem por isso deixou de assistir com amigos colorados a um GreNal na torcida do Internacional, como contou-me o seu primo-irmão Sr. Juca Ramos. Naquela feita, ao ser quase denunciado ao comemorar um gol do Grêmio, disfarçou e criativamente disse: “Dá-lhe seus frescos, nós estamos jogando mal, mas vamos virar essa porcaria...” (como se fosse um fanático torcedor colorado). O que motivou risadas entre os amigos que sabiam da verdade.
-Outra que me contou o Sr. Juca Ramos é a de quando Jayme era diretor da biblioteca pública, recebia seguidamente a visita dele, que na época era estudante e ia lá fazer pesquisas, em certas vezes Jayme reunia Sr. Juca e outros estudantes e encaminhava todos para sua sala para “estudar” a Divina Comédia de Dante Alighieri, ao cruzar pela secretária, uma idosa senhora, ele pedia para não ser importunado, pois precisava ensinar muitas coisas importantes à aqueles estudantes, o que causava certa admiração na senhora, mal sabia ela que eles iam jogar truco....

Finalizando

Foi sempre a emoção que norteou o poeta.
A inspiração (cerne da sua poesia) saía abrindo caminhos, na frente da informação e da rima.
Esse era o grande diferencial de Jayme Caetano Braun: 
“O POETA ERA TODO INSPIRAÇÃO!”


Pesquisa
Vinícius Ribeiro 2° Semestre 2005.
Colaboração
Senhora Gelsa Ramos de Moraes
Revisão final:
Aurora Ramos Braun(feita em 10 de fevereiro de 2009)
Fontes
-Entrevistados: Sr. Ataliba dos Santos e Sr. Juca Ramos.
– Cartório de registro civil de São Luiz Gonzaga
– Cartório de registro civil de Bossoroca
- Jornal Zero Hora (Porto Alegre)
- Jornal A Notícia (São Luiz Gonzaga)
- Outros





3 comentários:

nativismo disse...
Parabéns.
Até que enfim encontro um histórico sério sobre o Pajador Jayme Caetano Braun.
Normalmente é um copiando do outro e os erros vão se muiltiplicando, mas aqui, não. Há uma pesquisa documental.
Sucesso
Paulo de Freitas Mendonça
Daniel disse...
Tchê, Vinicius,

Que belo documentário, rico em detalhes nas informações.
Parabéns!!!

Forte abraço,
Daniel Kara
Thais Silveira disse...
Olha, muita mas muito obrigada mesmo, isso me ajudou mto para fazer o meu trabalho de hisstoria do colegio sobre o Jayme Caetano Braun ! AGRADECIDA :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário