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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O GAUCHO


E assim Nasceu o Gaúcho

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“O gaúcho não é um tipo étnico racial, fruto do cruzamento eventual de portugueses e espanhóis com os índios do Cone Sul da América. Houve gaúchos autênticos que foram portugueses. Outros, espanhóis, outros, índios puros ou guaranis. Alguns foram negros. No Rio Grande do Sul são conhecidos, ao longo da História, gaúchos de sangue alemão, de sangue italiano e até mesmo gaúchos judeus e gaúchos descendentes de árabes.” (Antonio Augusto Fagundes).
O gaúcho se caracteriza por sua atividade, seu modo de viver, pelos usos, costumes, crenças, valores, sua cultura, enfim.
No princípio os donos desta terra sul-rio-grandense eram os índios (Tapes, Charruas, Patos, Minuanos, entre outros) dos quais o gaúcho herdou o uso das boleadeiras, do laço, o governo do cavalo, o chimarrão, o pala, o chiripá, lendas e mitos.
Vieram os espanhóis. Primeiro os padres jesuítas que trouxeram o gado, depois os prisioneiros, desertores ou aventureiros que cruzaram o Rio U-ruguai produzindo a primeira mestiçagem com os índios. Até 1750 o “Continente”, como os portugueses denominavam o Rio Grande, pertencia à Coroa Espanhola.
Não tardaram os Bandeirantes, paulistas e curitibanos, brasileiros mestiços, organizados em bandeiras para explorar o território, apresar índios reduzidos e formar vilas, hoje cidades, como Passo Fundo, Cruz Alta e Vacaria. Chamados birivas, foram grandes tropeiros. O tropeirismo teve papel fundamental no desenvolvimento e na integração do Estado e do Brasil.
Com o tratado de Madrid (causa principal da Guerra Guaranítica que dizimou e dispersou os indígenas) chegaram os açorianos (portugueses Ilhéus). Expansivos e muito dados ao recreio, nos legaram as danças como a “chimarrita”, o “tatu”, o “anu” e a “tirana”. Podemos dizer que os “casais açorianos” foram responsáveis primeiros pelo fortalecimento do conceito de “família” como o temos nos dias atuais. A festa do Divino Espírito Santo, a pesca artesanal do mar. Trovas, canções e provérbios são devidos aos açorianos que nos deram, também, o “tu”.
Os negros trazidos como escravos pelos portugueses ou por brasileiros descendentes de portugueses e índios (mestiços), chegaram a partir de 1725. Inicialmente trabalharam nas fazendas, que se formavam a partir da distribuição das sesmarias, e depois constituíram a mão de obra preferencial das charquea-das. Os negros foram peões de estância, carreteiros, domadores, e valorosos soldados. Escravos negros que fugiam da escravidão, chamados “caiambolas”, formaram vários quilombos. Legaram ao gaúcho a feijoada, o mocotó e o quibebe. São deles várias palavras do linguajar gauchesco (cacimba, sanga, xerenga, etc).
A alegria, a coragem, a generosidade o gosto pela liberdade e o amor intransigente ao “pago”, são características marcantes do gaúcho. Estas virtudes podem ser atribuídas ao somatório das crenças, valores e ideais das diversas etnias até aqui citadas. Porém, devemos acrescentar a esta primeira formatação do gaúcho, outras etnias, especialmente as duas mais significativas, seja pela abrangência, seja pela significação numérica de imigrantes: os alemães e os italianos.
Os imigrantes (colonos) europeus deram importante contribuição na formação do gaúcho, como o temos hoje. A ética do trabalho, o cultivo da terra, o gosto pela cantoria, a religiosidade, vários pratos da nossa culinária, algumas danças e, do alemão, até o serigote (tipo de encilha para os animais cavalares).
Além dessas origens étnicas, em algumas regiões do Estado vamos encontrar poloneses, judeus, árabes, suecos e muitas outras etnias. Cada uma delas contribuiu para que hoje tivéssemos o gaúcho como resultado de uma mescla de raças.
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O PAMPA


Pampa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pampa
Pampas

Pampas
CoordenadasEstão localizados entre 34º e 30º latitude sul e 57° e 63° latitude oeste.
BiomaSavana
Área750 000 km²
PaísesArgentinaBrasil e Uruguai
Extensão dos pampas na América do Sul segundo o WWF

Extensão dos pampas na América do Sul segundo oWWF

PampaPampasCampos do SulCampos Sulinos e Campanha Gaúcha são termos que se referem à região pastoril de planícies com coxilhas localizada no sul daAmérica do Sul. Abrange a metade meridional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul (ocupando cerca de 63 por cento do território do estado)[1], o Uruguai e as províncias argentinas de Buenos AiresLa PampaSanta FéCórdobaEntre Ríos eCorrientes.

Índice

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[editar]Etimologia

"Pampa" originou-se do vocábulo quéchua pampa, que significa "planície"[2]. "Campos" é oriundo do termo latino CAMPV[3]. "Campanha" é oriundo do termo latino tardioCAMPANIA[4].

[editar]Caracterização

Ecologicamente, é um bioma caracterizado por uma vegetação composta porgramíneas, plantas rasteiras e algumas árvores e arbustos encontrados próximos a cursos d'água, que não são abundantes. Comparados às florestas e às savanas, os campos têm importante contribuição na preservação da biodiversidade, principalmente por atenuar o efeito estufa e auxiliar no controle da erosão. Na parte brasileira do bioma, existem cerca de 3 000 espécies de plantas vasculares, sendo que aproximadamente quatrocentas são gramíneas, como capim-mimoso, pelo menos 385 espécies de aves, como pica-pauscaturritas e anus-pretos e noventa de mamíferos terrestres, como guaraxainsveados e tatus. No Brasil, é um bioma ameaçado.
clima da região é o subtropical, que caracteriza-se por temperaturas amenas e chuvas com pouca variação ao longo do ano. O solo, em geral, é fértil, sendo bastante utilizado para a agropecuária.

[editar]Fontes

Referências

  1.  Mapa de Biomas do Brasil
  2.  FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 254
  3.  FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.329
  4.  FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.328
Ícone de esboçoEste artigo sobre geografia (genérico) é um esboço. Você pode a

COXILHAS


Coxilha (relevo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Coxilhas das Serras de Sudeste, no município de Morro Redondo, Rio Grande do Sul, Brasil.
Coxilha é uma colina localizada em regiões de campos, podendo ter pequena ou grande elevação, em geral coberta de pastagem.
Este tipo de relevo é encontrado principalmente no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, numa região de campos denominados pampas, e no Uruguai, onde estas colinas recebem o nome de cuchillas.

UM GRANDE DOMADOR


Esse home,foi um dos maior domadores,que andou pelas estâncias do rio Grande..Ate em musica de Noel Guarany,.."na baixada do manduca" cita ele.....O Careca Saragosa...ja falecido.... Assassinado,em Bagé rs
Esse home,foi um dos maiore domadores,que andou pelas estâncias do rio Grande..Ate em musica de Noel Guarany,.."na baixada do manduca" cita ele.....O Careca Saragosa...ja falecido....Asassinado,em Bagé rs

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A ORIGEM DO CAVALO

Cavalo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Como ler uma caixa taxonómicaCavalo
Biandintz eta zaldiak - modified2.jpg
Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus
Espécie: Equus ferus
Subespécie: Equus ferus caballus
Nome trinomial
Equus ferus caballus
O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, e a raça mais conhecida dos cavalos é a classe dosusana, e a femea sendo . Da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Esses animais dependem da velocidade para escapar de predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

Índice

História

Mesohippus, um antecessor do cavalo moderno
Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium, um animal com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno, há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência, e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
A evolução do cavalo.
Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.
O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.

Introdução no Brasil

Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.

Cavalos Europeus

Conclusões de equipa internacional de peritos, diz que espécies da Península Ibérica contribuíram geneticamente para os modernos cavalos europeus. Os cavalos na Europa tiveram o seu primórdio na Ásia e também na Península Ibérica. Segundo um estudo, estes, concentravam-se na Península Ibérica devido a esta ter uma floresta menos densa do que a restante Europa, à milhares de anos atràs. Este estudo foi conduzido por Cristina Luís (dos Museus da Politécnica da Universidades de Lisboa) e Maria do Mar Oom (do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), entre outros. O trabalho efectuado por esta equipe foi publicado na revista PLoS ONE. A existência dos cavalos na Península Ibérica vem de há cerca de 6.000 anos atrás. Segundo o estudo, os cavalos asiáticos e os Ibéricos terão influenciado os cavalos europeus. É de salientar também a evolução do homem juntamente com este animal, na sua evolução e sua utilização para as mais variadas tarefas como: viagens de longa distância, na agricultura, no comércio e na guerra. O cavalo teve assim enorme importância na história do homem. O estudo avaliou, geneticamente, 24 raças de cavalos europeus e asiáticos. O objectivo terá sido investigar as ligações genéticas para apurar a história do cavalo e a sua história nas civilizações humanas, tendo também a intenção de preservar este animal. Na história de Portugal e na altura das investidas e ocupação por parte dos Mouros no território Português é desconhecido como foi feita a migração dos cavalos. Fica a dúvida se foram os Mouros que trouxeram os cavalos para a Península Ibérica ou se terá sido o contrário. Nos dias de hoje já não se encontram cavalos selvagens na Europa, apesar de o mais próximo disso, ser, cavalos a “andarem” livremente. São esses, os “Garranos” que podem ser vistos no Norte de Portugal, mas os Garranos, são propriedade de alguns senhores.[1]

Raças Portuguesas

Raças mais conhecidas

Pelagens

Um velho ditado inglês diz a good horse is never a bad colour, o que significa, aproximadamente, que se o cavalo é bom, sua pelagem será necessariamente boa. Mesmo assim, existem muitas superstições associadas à pelagem do cavalo: os cavalos zainos são populares e tidos como constantes e dignos de confiança, enquanto que os negros são considerados bastante nervosos e pouco seguros. Os tordilhos têm a reputação de temperamentais e os alazões, de serem teimosos e excitáveis. Na realidade, há muito pouco de verdade em tudo isso, e existem cavalos nas mais diversas tonalidades, o suficiente para satisfazer a todos os gostos.
  • Zaino - é uma tonalidade rica e brilhante de castanho, aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina, cauda e patas negras, quando são, então, propriamente descritos como zainos com pontos negros. Os cavalos dessa pelagem são tidos como muito espertos e são geralmente fortes e bem dispostos.
  • Zaino negro - varia de tonalidade desde o zaino até quase o negro e, se houver alguma dúvida quanto à sua pelagem, a melhor maneira de desfazê-la é através do exame de pelos curtos e finos encontrados no focinho. O zaino negro é tido como o cavalo ideal para shows, passeios e caçadas.
  • Negro - Apesar de ser atraente, muitas pessoas sentem-se predispostas contra ele por causa de sua fama de ser indigno de confiança. Outro motivo para a prevenção, possivelmente, reside no fato de os cavalos negros terem sido sempre usados nos funerais, antes do aparecimento do carro funerário motorizado.
  • Alazão - pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado, enquanto que o mais claro é brilhante, possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podem apresentar crina, cauda e pintas castanhas ou negras, ou ainda, ter crina e cauda cor de palha dourada.
  • Lobuno - esta é a tonalidade dos cavalos e asnos pré-históricos. Várias raças mantêm essa pelagem hoje em dia e ela pode ser muito atraente, especialmente se houver pontos negros. O lobuno-dourado possui um tom levemente puxado para o tom de areia, enquanto a pelagem do lobuno-azulado é uma espécie de preto lavado, empalidecido, lhe dando reflexos azulados. A maioria dos cavalos lobunos possui uma listra sobre o dorso.
  • Tordilho - pode possuir círculos de pelo negro pelo corpo, especialmente na parte traseira, dando-lhe o aspecto de um antigo cavalinho de balanço. Os tordilhos negros têm grande quantidade de pelo negro espalhado pelo corpo, geralmente escurecendo sua pelagem. Há tordilhos claros, nos quais o pelo branco predomina sobre o negro, produzindo um efeito quase totalmente branco.
  • Baio - o cavalo baio não é muito comum. Um bom baio deve apresentar cauda e crina pretas. Embora sejam atraentes, os baios, como acontece com animais de tonalidade pouco vibrante, não são muito indicados para a equitação em geral.
  • Rosilho - é o termo usado para denominar os animais com duas ou mais pelagens misturadas, que podem possuir diversas tonalidades dependendo da proporção dos vários pelos que as compõem. O rosilho avermelhado é constituído por pelo vermelho, amarelo e branco; o rosilho-azulado, por pêlo negro, amarelo e branco; o rosilho-alazão, por pelo castanho, amarelo e branco.
  • Overo - os cavalos oveiros podem ser do tipo piebald quando possuem pelo branco coberto por manchas negras grandes e irregulares; skewbald, se as manchas forem castanhas, escuras ou avermelhadas, sobre um fundo também branco; e add-coloured, caso as manchas de duas ou mais tonalidades estão presentes sobre o fundo branco. Os animais oveiros são muito procurados pelos circos.
  • Branco - os cavalos brancos podem ser tordilhos muito velhos, cuja pelagem tende a embranquecer com a idade, ou albinos, caso em que possuem olhos rosados e pele sem pigmentação. Os cavalos conhecidos como brancos são, de fato, tordilhos na maioria dos casos.
  • Palomino ou baio branco - os palominos têm uma coloração dourado-clara, não apresentam marcas em seu pelo e suas crinas e caudas são abundantes e soltas, quase brancas. A tonalidade varia de acordo com as estações do ano. A pelagem se torna mais clara, quase branca, durante o inverno, voltando a aparecer o tom dourado com o renascimento da pelagem de verão.
  • Pintado - os cavalos pintados spotted podem possuir manchas de qualquer tonalidade e dispostas da maneira mais variada possível. Como são raros, seu preço é muito alto. Leopardo-pintado é o termo dado ao animal que apresenta manchas negras e bem definidas, uniformemente espalhadas sobre um fundo branco.

Características de algumas raças ou tipos

Raça Altura (cm) Peso (kg)
Shetland 81–102 200–225
Pônei brasileiro 100-110
Galloway 142–152 275–400
Tipo Altura (cm) Peso (kg)
Pônei (pequeno) 102–122 225–350
Pônei (grande) 132–142 250–360
Lightweight hack 152–163 350–500
Heavyweight hack 163–173 450–600
Tração 163–183 550–800

Galeria

Ver também

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Referências

  1. Público: Segunda-feira, 4 de Abril de 2011, Ano XXII, n.º 7667, pag. 32 (Portugal)
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