Arroz carreteiro
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Este artigo é parte da temática culinária do Brasil |
Sem contar com geladeira e, tampouco, ter como congelar a carne, o carreteiro valia-se da carne de sol, que no Rio Grande do Sul é conhecida como charque (preparado nas charqueadas), e esta se conservava durante os muitos dias da viagens empreendida pelo carreteiro transportador de cargas. Este, diferente dos mascates (caixeiro-viajante - comerciante ambulante), que, em geral, se valiam de carroças puxadas por cavalos, não ia de casa em casa ou de estância em estância, mas seguia entregando suas cargas pelo menor curso direto ao destino.
Elaborado originalmente à base de charque e arroz e tradicionalmente preparado em panela de ferro, é um dos principais pratos da culinária gaúcha.[2]
Todavia, nos tempos modernos os gaúchos (ou rio-grandenses) preparam arroz com carne moída ou sobras de churrasco e chamam de carreteiro em alusão ao nome original "arroz-de-carreteiro".
O prato foi incorporado à cozinha brasileira e hoje é comum saboreá-lo em todo o país.
Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil é também conhecido como Maria-isabel, e preparado com carne-de-sol.
Referências
- ↑ CTG Fogo de Chão
- ↑ Larousse da Cozinha do Mundo: Américas. São Paulo: Larousse do Brasil., 2005. ISBN 9788576350606
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