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terça-feira, 16 de outubro de 2012

JULIO DE CASTILHOS

Júlio de Castilhos

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Júlio de Castilhos
Governador do Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul
Mandato de 15 de julho de 1891
a 11 de novembro de 1891
e de 25 de janeiro de 1893
a 24 de janeiro de 1898
Antecessor(a) Fernando Abbott
Fernando Abbott
Sucessor(a) Junta Governativa
Antônio Augusto Borges de Medeiros
Vida
Nascimento 29 de junho de 1860
São Martinho, distrito de Cruz Alta
Falecimento 24 de outubro de 1903 (43 anos)
Porto Alegre
Partido PRR
Profissão Advogado
Júlio Prates de Castilhos (Cruz Alta, 29 de junho de 1860Porto Alegre, 24 de outubro de 1903) foi um jornalista e político brasileiro, eleito Patriarca do Rio Grande do Sul pelos seus conterrâneos. Foi presidente do Rio Grande do Sul por duas vezes e principal autor da Constituição Estadual de 1891. Disseminou o ideário positivista no Brasil.

Índice

Carreira Política

Embora formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, atuou como jornalista e político. Membro do Partido Republicano Riograndense (PRR), dirigiu o jornal A Federação de 1884 a 1889, onde fez propaganda das idéias republicanas. Rapidamente, tornou-se um dos principais líderes do PRR.
Em 1891 elegeu-se deputado para a Assembleia Constituinte, quando destacou-se por se opôr a Rui Barbosa no capítulo que versava sobre a discriminação de rendas, defendendo os pequenos estados da federação. Neste mesmo ano, redigiu praticamente sozinho a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, usando depois todos os meios possíveis para obter sua aprovação.
Em 15 de julho de 1891, Júlio de Castilhos foi eleito presidente do estado do Rio Grande do Sul. No entanto, com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto em 3 de novembro daquele mesmo ano. Pouco mais de um ano depois, Júlio de Castilhos disputa nova eleição (sem concorrentes), obtendo 26.377 votos, e volta a ocupar o antigo posto. Sua posse ocorre em 25 de janeiro de 1893. Neste mesmo ano, contém a Revolução Federalista, de tendência parlamentarista e liderada por Gaspar Silveira Martins.
Júlio de Castilhos morreu prematuramente em 1903, vítima de câncer na garganta. A última casa em que viveu foi adquirida pelo governo do Estado em 1905 e ainda neste ano ali instalou o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre. O político foi também homenageado na capital gaúcha com a construção de um grande monumento na Praça da Matriz.

Influência

Júlio de Castilhos exerceu influência singular sobre a política gaúcha. A constituição estadual de 1891, elaborada por ele, inspirava-se muito fortemente no positivismo do filósofo francês Auguste Comte e garantia ao governante os meios legais de implementar a política de inspiração positivista. Essa foi a primeira constituição estadual da república a ser concluída, e acabou servindo de base a diversas outras no país, disseminando assim seus ideais.
Embora tida por autoritária, tal constituição pretendia implementar no caráter do regime republicano aspectos racionais, baseados na História e na Ciência a fim de superar aspectos populares ou metafísicos.
O chamado castilhismo consolidou-se como corrente política e teve voz ativa por cerca de quarenta anos, principalmente no Rio Grande do Sul, mas também no restante do Brasil. Borges de Medeiros, sucessor de Castilhos, seguiu firmemente os ideais do mestre à frente do governo estadual. No plano nacional, Getúlio Vargas procurou implementar o castilhismo no Estado Novo (1937-1945).

Seguidores

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Ver também

Bibliografia

Precedido por
Fernando Abbott
Governador do Rio Grande do Sul
1891
Sucedido por
Junta governativa gaúcha de 1891
Precedido por
Fernando Abbott
Governador do Rio Grande do Sul
18931898
Sucedido por
Borges de Medeiros

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